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Autor: Ana Notte

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50+ | 27 de outubro de 2022

Precisamos falar sobre a saúde mental

A discussão sobre a importância da saúde mental ainda é algo recente. Aqueles que hoje chegam à meia-idade ou já são considerados idosos provavelmente foram educados e cresceram em um modelo mais tradicional, sem muita abertura ao diálogo sobre seus sentimentos e emoções. Além de negligenciar os cuidados necessários à saúde da mente, essas pessoas frequentemente sentem vergonha de procurar ajuda, seja familiar ou profissional. Este é um assunto que não pode mais ser ignorado. Recentemente, um estudo do Departamento Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos observou maior propensão ao desenvolvimento de transtornos mentais na faixa dos 40 e 50 anos. A situação se deve a fatores como estresse e sobrecarga no trabalho e à pressão e autocrítica daqueles que sentem que ainda não conseguiram alcançar seus objetivos de vida. Foram analisados dados de 500 mil pessoas de múltiplas nacionalidades. Dores de cabeça e insônia são queixas comuns, além do aumento de diagnósticos de ansiedade e depressão — duas vezes mais, comparados a pessoas com menos de 25 anos ou mais de 60. O risco de suicídio atinge seu ápice em torno dos 50 anos, bem como as internações hospitalares por distúrbios do sono. Um segundo estudo, feito pela Universidade de Standford em parceria com a empresa chinesa Deep Longevity, alerta para os riscos da solidão: a falta de contato social e conexão humana aceleram o “relógio biológico” em um ano e oito meses. Em outras palavras, as pessoas envelhecem mais rápido. Mais de 12 mil adultos participaram da pesquisa, todos de meia-idade. 

Pequenas mudanças, grande impacto

A presença e o apoio de familiares e amigos são fundamentais, mas também é importante que a pessoa esteja disposta a quebrar os paradigmas ainda muito associados à questão da saúde mental. Isso inclui, inclusive, buscar ajuda profissional com um psicólogo ou psicoterapeuta, ou com um psiquiatra, caso a intervenção medicamentosa seja recomendada. É claro, o cultivo de bons hábitos, além de garantir uma mente mais saudável, faz bem ao organismo, como um todo, e resulta em ganhos de produtividade no ambiente profissional. Um sono de qualidade, a prática regular de exercícios e uma alimentação saudável já fazem toda a diferença. A descoberta de um novo hobby ou o envolvimento em uma nova atividade, preferencialmente social, também ajudam. Aulas de yoga, dança, fazer um curso sobre um tema que lhe interesse, uma viagem rápida em um feriado ou fim de semana — a escolha é sua!